sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Oxum


Oxum

Deusa dos rios, Oxum carrega consigo predicados de beleza, riquesa e a capacidade de projeção social. É uma ninfa da cultura yorubana, cidade Oshogbo, na Nigéria, está localizada às margens do rio Oxum. Ela é a dona do ovo, a maior célula viva. Na cultura Gêge-Vodú é conhecida como Aziri Tobossi.
Conta-se que quando os orixás chegaram à Terra, costumavam se reunir sem a presença das mulheres. Aborrecida por não poder participar das deliberações, Oxum preparou sua vingança, trazendo a esterilidade às mulheres. Os orixás buscaram ajuda de Olodumaré, que explicou que sem  a presença de Oxum nada poderia dar certo. Dengosa, ela demorou a aceitar o convite para que participasse das reuniões, mas finalmente concordou, e a fecundidade voltou.


  • Dia da Semana: Sábado
  • Cores: Amarelo ouro
  • Comida: Feijão fradinho com cebola e camarão (omolocum)
  • Saudação:  Ora iê iê ô
  • Domínio: Água doce, rios, cachoeiras

Oração a Iemanjá



Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima,
Mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida!
À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séquito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre.
Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório.
Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.
Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluidos negativos que possam dificultar minhas atividades.
Assim seja.

Oraçao a Oxum !!!


Dourada é a tua de luz Assim como o ouro que te pertence. Derrama a tua pureza cristalina, Orixá das águas doces. Não permitas que neblina alguma Obscureça o meu desejo mais profundo, Que é conseguir amor mais verdadeiro, Seguro, eterno e duradouro. Estás presente nas cachoeiras, Que são sagradas por si só. Portanto, faz com que se apague Todo sentimento se eu sofrer. Não verterei nenhuma lágrima por aqueles Que não me correspondem no amor. Não sofrerei por ninguém Que, com mentiras, me faltar com o respeito, Porque não permitirás que Frieza, inveja ou ciúmes me traiam. És doce, protectora, Suave e vaidosa, Feminina e sedutora. Ó mãe Oxum! Dá-me o teu axé, Dá-me a tua força, dá-me a alquimia Como o néctar mais sublime, Para eu saber como respeitar e venerar. No mel está o teu segredo, Que eu saberei utilizar.


Marinheiro o amante das aguas!!


Ser marinheiro de Umbanda significa ser eterno amante do mar e de seus mistérios, significa auxiliar pessoas e espíritos necessitados com os recursos do mar, dos mistérios das águas. 
Os marinheiros são milhares de espíritos que em em alguma de suas encarnações viveram do mar, pelo mar e para o mar, dentro de embarcações. Alguns navegaram, outros submergiram nas águas profundas, outros foram arrastados pelas ondas para dentro dele e outros foram levados para outros lugares pelas correntes marítimas. Esses espíritos, quando encarnados, foram capitães do mar, comandantes de navios, soldados da marinha, bucaneiros, piratas, pescadores, navegantes e todos os eternos amantes do mar e dos seus mistérios. 
Os marinheiros, no lado espiritual, vivem submersos no fundo do mar, a realidade aquática da vida, que é a região do povo d’água, os seres aquáticos elementais da água. Nessa dimensão aquática, a água os deixa firmes, ao contrário do que acontece quando incorporados. Na matéria, cambaleiam de forma ondulada, balanceando, ao liberar o poder de seu mistério por meio de ondas magnéticas no campo espiritual do médium e do templo. Seus magnetismos absorvem muito do álcool do corpo do médium e, para não paralisar nenhuma das funções de se médium e dar fluidez e volatilidade às suas vibrações de espíritos, expandindo seus campos magnéticos, estabilizando e equilibrando a incorporação, utilizam a energia do rum ou da cachaça para executar as funções que lhes cabem. 
Incorporados em seus médiuns, os marinheiros se movimentam e dançam como se estivessem se equilibrando sobre o tombadilho de um barco ou de um navio em alto mar, mas o que realmente acontece é que eles se manifestam sob a irradiação de Mãe Yemanjá, cujo magnetismo faz com que eles tenham os movimentos das ondas do mar. Podem ser regidos também por outras mães d’água, como Nanã e Oxum, formando uma linha de “povos da água”.
Seus magnetismos aquáticos dão a impressão de que o solo está se movendo sob seus pés e por isso eles imitam os marujos nos tombadilhos dos navios. 
Esses espíritos são extrovertidos, alegres e cordiais, colocando os consulentes à vontade. São magos nos mistérios aquáticos e trazem-nos a possibilidade de libertação dos nossos entraves. A forte vibração da energia aquática dilui cargas trevosas, purifica pessoas e ambientes e atua no trabalho de cura. Mãe Yemanjá é a senhora do lado de cima da Grande Calunga, o mar, e Omolu é o senhor do lado de baixo da Pequena Calunga, a terra, e sustentador do eterno vai-e-vem das águas. 

Caboclo Boiadeiro!!!



Os Boiadeiros são espíritos de pessoas, que em vida, trabalharam com o gado em fazendas por todo o Brasil. Estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas sessões de Umbanda. 

Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a força que o trabalho tem, e passam como ensinamento, que o principal elemento da sua magia é a força de vontade, pois com ela, talvez consigamos uma vida melhor e farta. 

Nos seus trabalhos usam velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins. 

O Caboclo Boiadeiro traz o sangue quente do sertão e o cheiro de carne queimada pelo sol das grandes caminhadas, sempre tocando seu berrante para guiar o seu gado. 

Normalmente, eles fazem duas festas anuais, uma no inicio e outra no meio do ano. 

Eles logo são reconhecidos pela forma diferente de dançar, os Boiadeiros possuem uma coreografia intrincada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.

Seu dia é quinta feira, eles gostam de bebidas fortes como por exemplo: a cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho. 

Fumam cigarro, cigarro de palha e charuto. Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha. 

No Terreiro, os Boiadeiros "descem em seus aparelhos" como se estivessem laçando seu gado, dançam e bradam, e assim, criam seu ambiente de trabalho e vibração.

Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando o Terreiro, as pessoas da assistência e os médiuns, os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. 

Quando o médium é mulher, freqüentemente, a entidade pede para que seja colocado um pano de cor, bem apertado, cobrindo os seios. Estes panos acabam, por vezes, como um identificador da entidade, e até da sua linha mais forte de atuação, pela sua cor ou composição de cores.

Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos. 

Nomes de alguns boiadeiros: Boiadeiro da Jurema, Zé do Laço, Laço de Ouro, Ogum Boiadeiro, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Boiadeiro do Chapadão, etc ...

Sua saudação: “Getruá Boiadeiro”, “Xetro Marrumbaxêtro”

Os Boiadeiros são entidades que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, "o caboclo sertanejo". São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. O mestiço Brasileiro, filho de branco com índio, índio com negro e assim por diante.

Essas entidades sofreram preconceitos, como os "sem raça", sem definição de sua origem. Ganhando a terra do sertão com seu trabalho e luta, mas respeitando a natureza e aprendendo, um pouco com o índio: suas ervas, plantas e curas; e um pouco com o negro: seus Orixás, mirongas e feitiços; e um pouco do branco: sua religião (posteriormente misturada com a do índio e a do negro) e sua língua, entre outras coisas.

Dá mesma maneira que os Pretos-Velhos representam a humildade, os Boiadeiros representam a força de vontade, a liberdade e a determinação que existem no homem do campo, assim como, sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de maneira simples, mas com uma força e fé muito grande.
Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi e Ogum. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).


SOBRE NOSSOS CABOCLOS BOIADEIROS 

Os Caboclos são entidades fortes, virís. Alguns têm dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. 

Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados", pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantado e transformados em entidades especiais. 

Os Boiadeiros também apresentam grande diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e vários outros tipos, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus. 

Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade.

Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé. 

Fazem parte da linha de caboclos, mas na verdade são bem diferentes em suas funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática da magia na terra. Saber que os Boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. 

Sua maior finalidade não é a consulta, como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos).

Quando bradam alto e rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos Boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. 

Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros se dá no descarrego e no preparo dos médiuns, fortalecendo-os dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus.

Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um Terreiro, sejam elas, médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que eles gostem. "Gostar" para um Boiadeiro, é ver em seu seu médium: coragem, lealdade e honestidade, só assim ele é considerado um filho para o Boiadeiro. Pois ser filho de Boiadeiro não é apenas tê-lo na coroa.

Trabalham também para Orixás, mas não mudam sua finalidade de trabalho e todos são muito parecidos em sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalha para Ogum é praticamente igual a outro que trabalha para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles.

Dentro dessa linha, a diversidade encontra-se na idade dos Boiadeiros. Existem entidades mais velhas, outras mais novas, e costumam dizer que pertencem a regiões diferentes: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... 

Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

COSME,DAMIÃO E DOUM!!!!

A festa de Cosme, Damião irá acontecer no dia 22 de setembro as 17 horas na rua caramuru nº169 cidade edson suzano, quem quiser participar pode vir que estaremos de portas abertas para todos aqueles que vierem.
Venham e tragam seus filhos que daremos bolos e saquinhos de doces.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

HOJE TEM TRABALHO!!!


Os trabalhos estao ocorrendo as quarta-feira e aos sabados as 19:30 se voce tem alguem que esta muito doente ou esta precisando de um ago venham para os trabalhos e conversem com os orixas quem sabe eles nao te ajudam para mais informaçoes fiquem ligados que a qualquer momento estarei postando os dias de trabalhos.
bjjoooossss